REMO – Elevar o nome de Portugal além-fronteiras

Sediada em pleno coração da cidade de Vila Nova de Famalicão, a REMO, agrupando duas entidades presentes no mercado da Prestação de Serviços Industriais e no mercado do Trabalho Temporário, foi criada há 25 anos pelo seu sócio principal, José Pereira da Costa. Especializada na gestão de recursos humanos, a REMO é hoje uma empresa de referência, tendo participado em múltiplos projectos por todo o mundo.

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A experiência adquirida ao longo da vida, particularmente entre a década de 60 e 80 do século passado como emigrante em França, proporcionou-lhe conhecimentos de novas formas de organização do trabalho, que conduziram e alicerçaram a fundação da REMO. Relembra que, no início da década de 80 do século XX, havia muito poucas empresas de recrutamento e selecção, constituídas por portugueses, a operar no mercado interno A empresa foi ganhando músculo financeiro com sua penetração nos ramos da indústria têxtil, dos plásticos e da borracha, que, aliado ao conhecimento do mercado francês, catapultaram a empresa para este mercado, onde tem operado de forma ininterrupta. Fundamentalmente fruto de suas estreitas ligações a seus clientes franceses, tem levado o bom nome de Portugal, e da sua mão-de-obra especializada, a todos os continentes, pela sua participação em estaleiros de construção de Refinarias, Petroquímicas, Plataformas para exploração petrolífera, Tanques LNG, Centrais Termo-eléctricas, Centrais Nucleares, Construção Naval, em países como, França, Bélgica, Holanda, Noruega, Estados Unidos, Angola, Argélia, Nigéria, Gabão, África do Sul, Rússia, Austrália, China e Brasil.


Acrescenta que partiu para Angola, em pleno período de guerra civil, onde participou na criação da primeira escola de formação profissional nas especialidades da tubaria, caldeiraria e soldadura, mecânica e electricidade.
Em Portugal a REMO teve uma forte participação na Construção do Lote II do gasoduto nacional e na construção da Central de frio e calor da Expo 98.


À pergunta dos eventuais apoios governamentais, afirma nunca ter recorrido a qualquer apoio. Dele não necessita. Sempre soube ganhar e poupar para que de forma atempada seus compromissos se solvessem. Ao Estado só se pede que não atrapalhe. Que alivie a carga às poucas empresas que geram rendimentos, pagando, por isso, os respectivos impostos e contribuições. Ao Estado pede-se cuidada atenção e legislação adequada para as empresas que operam no exterior, destacando trabalhadores que, pelo seu lado, contribuem, e muito, para a arrecadação de receita fiscal. Acrescenta que na base de dados da empresa há cerca de 30.000 profissionais inscritos para eventual colocação sobretudo no estrangeiro, pelo que importa que o Governo de Portugal tudo faça para que impere na Europa uma verdadeira harmonização fiscal, fazendo com que sejamos fiscalmente todos iguais no espaço da U.E.

Perspectivas de Futuro

O futuro é incerto. Fruto da instabilidade reinante e dos constrangimentos fiscais, nomeadamente. Mas a REMO lutará sempre por prosseguir seu caminho, “remando em frente”, sem receio das fronteiras, com foco simultâneo nos seus objectivos comerciais e no de seus colaboradores e respectivas famílias. O forte engajamento da REMO na construção da Central Nuclear de Flamanville, em França, proporcionou-lhe a formação de pessoal especializado que muita importância terá na construção previsível de 2 centrais nucleares em Inglaterra e duas outras na China. A REMO jamais perderá de vista os projetos de seus clientes, fazendo questão de ser um parceiro sempre presente onde quer que nossos serviços possam contribuir para a respectiva implementação.